quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Embala-me no teu colo com ternura....












Minha alma anda presa
Neste verso que lhe escrevo.
Este sortilégio passageiro,
Traz o universo num pedaço
Na palma das mãos, faz sentir por inteiro.
Embala-me neste teu colo cosmogênico
No frescor do sentir do eterno:
Em vão não são as palavras ditas aos ventos
Aquelas impregnadas por sentimentos,
Da razão do pensar e emana
O elemento essencial de que somos feitos.

Luís A.Rossetto de Oliveira
In A Rosa do Fim do Mundo
foto de  kaycatt*  no Flickr

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