domingo, 14 de setembro de 2014

A Rosa do amanhã...





Quando o acaso chegar
E banhar o teu véu acariciado pela aventura
De ser humana a condição lavrada
Nas têmperas das dores vividas...
Lembrarás, inevitavelmente,
Dos amores por um dia perseguidos
Numa juventude da flor da mocidade,
D’um outrora jamais esquecido.
E te contaminará de uma arrebatadora
Saudade de um tempo em que a maldade
Não abrigava nossos corpos impunes!
Íamos tão felizes sem o perceber...
Sendo que se esvaía o melhor do fruto
Com sabores finitos... De um gosto,
Que nunca e jamais apreciaríamos:
Este desejo infinito que foi as nossas vidas!






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