sábado, 27 de maio de 2017

O por vir...

















Bons tempos foram aqueles 
Que perseguíamos os amores... 
Em sua magnitude; Sempre a sorrir!

 Roubávamos sem pressa as flores
 E  as distribuíamos à todos os afetos
 Pelo caminho inesperadamente a perseguir...

Não havia nenhum tipo de rancores 
Nenhuma espécie de dores sempre 
era uma infinita primavera a surgir! 

 E seguíamos alegres em sua plenitude! 
Não havia o receio, nem fugia o tempo... 
Tudo era eterno naquele momento! 

 Se foram as flores e todos os amores 
 Ficando estas parcas lembranças 
 Com estas poucas o palavras, num singelo poema: 

Que algum dia, quem sabe... Será lido! 
 E ao declamá-los em voz candente
 Virá à tona a saudades de um tempo: 

Que surgirá instantaneamente, 
Assim de repente, quem sabe: 
deveras mente o por vir!








Saudades do futuro...









                   











 Ao Poeta Fernando Oliveira






Já pensei reimplantar o futuro*
Reinventar a tão esperada esperança...
Ampliar, inexoravelmente, os horizontes
Alargar os espaços, que hoje são tão findos
Difundir no agora, sem o medo: a alegria
E desvendar o sentido exato da paz!

Indubitavelmente...
Com isso, reconstruiremos
Os nossos sonhos, os sorrisos,
Até aquele beijo roubado.
Todos renovaremos os espíritos
Sem distinção, pois aqueles que crêem
Encontrarão a razão de seguir o caminho...
As pegadas no chão: rumo a rota estelar;
- Deixando a obsoleta matéria à beira do destino!

E definitivamente...
O universo entrará em comunhão,
E a natureza atingirá sua perfeição,
Com uma infinta justiça derramada
Em todos os cantos e rincões da Terra!
Mas nada... Nada disso importa:
Se não nos dermos as mãos,
Se não tiver você em meu coração.


*trecho poema de Fernando Oliveira