Do Terceiro Mundo... Cansei:
Do lápis, da tinta, aquarelas.
Estarei nas asas do tempo:
Onde é infinito o agora
Em todos os idiomas, único...
Quem dera!
Aquarelas, das tintas, do lápis,
Escreverei a língua dos povos
Unidos na foice e no martelo.
Não sou eu poeta louco,
Apocalíptico?
Já vou tarde no tempo,
Quem dera!
O que fizeram do mundo,
De mim, de ti?
Simplesmente aquarelas...
E sigo a voz dos ventos:
Junto as andorinhas
Rumo a infinito...
Em busca do agora!
E sigo a voz dos ventos:
Junto as andorinhas
Rumo a infinito...
Em busca do agora!
Marília, Agosto de 1981