Sou como o orvalho que cai
Todas as manhãs, desatento...
Onde principia o elo do destino
E se fundem os caminhos,
Das horas já escritas
Por alguém que um dia hei de conhecer!
Consome-se o raro e finito perfume,
Sendo que no final venho alcançar
Sua fugaz plenitude que sentia distraído
Sem que eu sequer percebesse.
Fico imenso como um dia em pleno sol,
Que esvai no cair da tarde
Trazendo a esperança de tornar a vê-lo,
Todas as manhãs desfazem o orvalho
E nos fazem renascer!
Sou como o orvalho que cai
Todas as manhãs, desatento...
imagem: https://praticados21dias.blogspot.com/2013/01/esta-jubilosa-gota.html?m=0